Negócios no campo



Remates se intensificam no Rio Grande do Sul nesta temporada.


Mais de uma centena de leilões de gado movimenta pecuaristas na primavera


São muitos os remates que ocorrem ao longo da primavera e no início do verão em dezenas de feiras e exposições que integram o calendário oficial da Secretaria Estadual de Agricultura. Os dados de tantos negócios e animais entrando em pista ainda não são totalmente quantificados pelo Estado, mas este cenário estatístico está mudando, de acordo com o chefe de exposições e feira da Secretaria de Agricultura, Honório de Azevedo Franco.
- Até este ano, fazíamos apenas controle sanitário dos eventos. Desde maio, porém, estamos cadastrando informações como valores e número de animais - explica Franco.
O chefe de exposições da secretaria ressalta ainda que vem crescendo a oferta de financiamento ao produtor, dentro dos eventos oficias que já contam com linhas de crédito no Banrisul.
- Há outras instituições reforçando a presença no segmento, o que foi verificado inclusive na Expointer, com a entrada da Caixa entre as financiadoras - diz Franco, citando também atuações do Banco do Brasil e do Sicredi.
Presidente do Sindicato do Leiloeiros Rurais do Estado, Jarbas Knorr informa, no entanto, que o que move a maior parte dos remates são recursos particulares.
- É o produtor mesmo que está financiado as compras, já que ele está capitalizado. Assim, evita a burocracia - pondera Knorr.
Além dos remates vinculados a feiras e exposições oficiais (veja ao lado), os leilões organizados pelas cabanhas também movimentam pecuaristas (veja o calendário em zerohora.com/campo). Neste final de semana, por exemplo, o setor tem dois eventos com boas promessas de faturamento, na Fronteira Oeste, começando hoje com o Selo Racial, em Quaraí, e seguindo no domingo com a Gap Genética, em Uruguaiana.

ZERO HORA - 26/09/2013

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