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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

REMATES

  Leilões movimentam mercado de crioulos na região O destaque é para o Leilão SJ Especial, que marca os 30 anos da Cabanha São João, localizada em São Lourenço do Sul e referência em genética da raça. Cinco remates movimentam o mercado de cavalos crioulos da região a partir do final do mês. O destaque é para o Leilão SJ Especial, que marca os 30 anos da Cabanha São João. A fazenda, que fica em São Lourenço do Sul , é referência em genética da raça. A partir das 21h da próxima quinta-feira (28) a cabanha coloca na pista do Sindicato Rural de São Lourenço do Sul 40 animais. O grande destaque é o macho SJ Xadrez, que tem 79 pontos no Registro de Mérito da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos. Nesta temporada ele foi usado em 28 éguas e ainda tem grande potencial de desempenho para provas de função. Seis cotas de 8%, cada, serão oferecidas, sendo que cada cota dá direito a dez coberturas por ano. O remate da São João ocorre em meio à Exposição Morfológica, Cre

Terra & Cor da Canção Nativa

Neste último sábado, dia 23 de fevereiro, foi feita a triagem das obras inscritas para participar da XVII edição do Terra & Cor da Canção Nativa de Pedro Osório, que acontece entre os dias 01 e 02 de março. O Festival que neste ano será realizado no Parque do Sindicato Rural do município, em paralelo a 12ª Expofesta Regional da Melancia e da Agricultura Familiar, recebeu ao total a inscrição de 243 músicas vindas das mais diversas cidades do nosso Estado, tais como Bagé, Santa Maria e Santana do Livramento, como também de Balneário Camboriú, São José e Lages do Estado de Santa Catarina. No total serão 16 músicas, 04 irão concorrer na fase local e 12 na estadual e foram selecionadas pela comissão julgadora composta por Frutuoso Araújo, Zé Nunes (Zé da Gaita) e Edegar Torres, que durante a festa vai fazer o lançamento do seu livro “Inventário de Poeta”. A abertura oficial do XVII Terra & Cor acontecerá na sexta-feira (01), às 21h, com a apresentação das músicas concorr

Lenda do Quero-quero

Autoria: Glaucus Saraiva Nos velhos tempos de antanho, quando o campo era sem dono O guasca era um rei no trono verde-escuro das coxilhas... Sua corte eram tropilhas selvagens dos potros bravos. O pampa não tinha escravos, onde tudo era igualdade, E o pendão a Liberdade ! A espora que retinia, a garrucha, a lança esguia a boleadeira e os cavalos, eram somente os vassalos que o gaúcho conhecia. Mas um dia a prepotência mostrou as garras malvadas! Banhou de sangue as estradas, cobriu de luto a verdade, e em troca de liberdade, trouxe grilhões de negreiro. Porém o guasca altaneiro boleou a perna no pingo, E foi pra luta sorrindo, porque o destino mandou. Muito gaúcho tombou, mas, entre os guascas sombrios, a prepotência caiu e a liberdade ficou! E no lombo das coxilhas, no largo dos descampados, cabos de lança, quebrados, apontavam cemitérios. E os quero-queros gaudérios, por sobre aquela tristeza, pairavam sua nobreza, como por artes divinas. E

Espora e mango

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RANCHO DE SANTA FÉ

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Típica morada do gaúcho primitivo, inclusive os meus avós criaram seus filhos num rancho de torrão de barro, coberto de capim Santa fé. Eu ainda tive a oportunidade de conhecer um desses, já quase um dos últimos da vila onde morávamos. Vários autores cantaram esta cena, mas Adair de Freitas com mais propriedade escreveu: “Meu ranchinho de barro e capim; Tempos lindos felizes eu vivi; Tu fizeste tapera em mim; E eu padeço distante de ti,...” Também Noel Guarani escreveu: “Tenho rancho, china, pingo e cusco, no mundo nada mais quero...”. Fabrício Mendes